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29/03/2015

ELVIS E AS MULHERES DE SUA VIDA - PARTE 1

Na década dos anos 1950, no sul dos Estados Unidos, por tradições da religião protestante do local, o sentimento de 'amor' era guiado por um verdadeiro culto à mulher. O que seria o objeto mais devotado? A mãe. O 'amor físico' era motivo de horror. Este comportamento e pensamento, provocou um verdadeiro complexo e até mesmo neuroses. E no curso daquele últimos trinta anos, ia crescendo uma onda  de sensualidade.

Toda essa cultura de comportamento, atitudes e pensamentos, nos dá uma vasta compreensão das relações que Elvis tinha com as mulheres. Criado no sul, num ambiente conservador e protegido por sua mãe, o cantor se encaixava exatamente nessa doutrina sulista. Reduzindo a mulher aos polos extremos com duas visões: a esposa, mãe, virtuosa, assexuada e vestida discretamente como uma santa; a outra visão é de uma mulher vulgar, frívola, sensual e desprendida.

Elvis foi crescendo aprendendo a respeitar esses valores em relação a figura da mulher. 
Tímido, alimentado por seus complexos de adolescente, limitou seus contatos com as garotas da sua idade, apesar de atraí-las, admiradas por sua delicadeza e fragilidade. Assim foi com Regis Vaughan, que foi seu par no baile de formatura, ao completar 18 anos de idade. Por confidências de pessoas próximas que conviveram com Elvis, foi nesta época que ele começou sua vida sexual, de acordo com as regras da época e do local, que dispensava os homens em caráter de 'pureza'.

Mais tarde, ele conhece Dixie Locke, com quem inicia um relacionamento mais sério. Dixie era a nora ideal, um reflexo de esposa perfeita, já que ela vinha de um ambiente cristão e trabalhador, ganhando assim um voto de confiança.

Inspirado no exemplo dos pais, em 1954, Elvis e Dixie pensaram seriamente em casamento. Mas preferiam esperar Dixie terminar os estudos antes de consumar a relação.